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Arritmia cardíaca: quando os batimentos fora de ritmo merecem atenção

Nem toda arritmia é grave, mas algumas podem trazer sérias complicações. Entenda os sintomas, riscos e quando procurar ajuda médica

Dra. Juliana Soares

Dra. Juliana Soares

5min • 18 de set. de 2025

Arritmia cardíaca: quando os batimentos fora de ritmo merecem atenção

A palavra arritmia costuma assustar, mas nem sempre ela representa um risco imediato. Antes de tudo, é importante entender o que significa: a arritmia é uma alteração no ritmo do coração, quando os batimentos ficam irregulares.

O coração possui um sistema elétrico formado por células que geram e conduzem impulsos responsáveis pelos batimentos. Quando esse sistema falha, surgem as arritmias. Isso pode fazer com que o coração bata muito rápido (taquicardia), muito devagar (bradicardia) ou de forma completamente desordenada.

Sintomas da arritmia cardíaca

Os sintomas podem variar bastante: algumas pessoas percebem apenas palpitações (aquela sensação de coração acelerado ou fora de ritmo), enquanto outras apresentam sinais mais sérios, como tontura, fraqueza, falta de ar, dor no peito ou até desmaios.

É importante lembrar que nem todo mundo com arritmia apresenta sintomas, por isso é importante se consultar com um médico de tempos em tempos.

Quando a arritmia é perigosa?

Muitas arritmias são benignas e não representam risco imediato. No entanto, em alguns casos, elas podem trazer complicações sérias, como:

  • Acidente Vascular Cerebral (AVC): quando o sangue se acumula no coração, podem se formar coágulos que migram para o cérebro;
  • Insuficiência cardíaca: arritmias podem reduzir a capacidade do coração de bombear sangue adequadamente;
  • Parada cardíaca: em situações graves, a arritmia pode levar à interrupção total dos batimentos, sendo potencialmente fatal.

Veja também: Eletrocardiograma: entenda para que serve e quem deve fazer o exame

Sinais de alerta: quando procurar atendimento médico

Procure ajuda médica imediatamente se a arritmia vier acompanhada de:

  • Tontura intensa;
  • Desmaio ou perda de consciência;
  • Dor no peito;
  • Falta de ar importante.

Nessas situações, a avaliação rápida do médico é fundamental para reduzir riscos e evitar complicações.

Tratamento da arritmia cardíaca

O tratamento depende do tipo de arritmia e da gravidade dos sintomas. Em alguns casos, pode não ser necessário nenhum medicamento. Em outros, o médico pode indicar desde remédios até procedimentos mais específicos, sempre com o objetivo de regular o ritmo cardíaco e reduzir os riscos associados.

Confira: Como o estresse afeta o coração e o que fazer para proteger a saúde cardiovascular

Perguntas frequentes sobre arritmia cardíaca

1. Arritmia cardíaca sempre é grave?

Não. Muitas arritmias são benignas, mas algumas podem causar complicações sérias. A avaliação médica é essencial para diferenciar.

2. Como saber se estou tendo uma arritmia?

A sensação de palpitações, coração acelerado, tontura, falta de ar ou desmaios podem indicar arritmia. O diagnóstico definitivo é feito com exames como eletrocardiograma ou Holter 24h.

3. Arritmia pode causar morte súbita?

Sim, nos casos mais graves, a arritmia pode levar a uma parada cardíaca. Por isso, os sinais de alerta não devem ser ignorados.

4. Quem tem arritmia pode praticar exercícios físicos?

Depende do tipo e da gravidade da arritmia. O médico deve avaliar caso a caso antes de liberar atividades físicas.

5. Qual a diferença entre taquicardia e arritmia?

A taquicardia é quando o coração bate muito rápido. Já a arritmia é um termo mais amplo, que inclui esses batimentos rápidos, os lentos ou os irregulares.

6. Existe prevenção para arritmia cardíaca?

Manter hábitos saudáveis, tratar doenças como pressão alta, além de evitar o excesso de álcool, cafeína e cigarro, ajudam a reduzir o risco.

7. Toda palpitação é sinal de arritmia?

Não. Palpitações podem acontecer em situações de estresse, ansiedade ou esforço físico. Mas se forem frequentes ou acompanhadas de sintomas, é importante investigar.

Leia também: Saiba quando os batimentos acelerados estão relacionados a uma arritmia cardíaca

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Escrito por Dra. Juliana Soares

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